Diante de um novo lockdown, por causa da pandemia, muita cerveja será jogada pelo ralo no Reino Unido!
Essa é mais uma das consequências da Covid 19 no segmento cervejeiro mundial.
No Brasil, o temor de um novo lockdown também provoca retração no mercado. Fora as embalagens que começam a faltar.
Esses foram alguns dos destaques do Pão e Cerveja no rádio na última semana.
Confira o que foi pauta da coluna veiculada pela CDL FM de Belo Horizonte entre 9 e 13 de novembro
2a-feira o assunto foi lockdown no Reino Unido
A nova onda da Covid 19 já provoca efeitos aos bares e pubs do Reino Unido. Fechados desde a semana passada os estabelecimentos calculam os prejuízos desde já.
Eles terão de jogar fora 3 milhões e meio de litros de cerveja.
Isso porque a bebida servida nos pubs britânicos é armazenada em barris de madeira, de onde é diretamente bombeada para os copos dos clientes.
E os barris não têm potencial para guardar a cerveja por mais de quatro semanas.
O novo lockdown no Reino Unido está previsto, inicialmente, para durar esse exato tempo: quatro semanas. Até a reabertura, portanto, toda a cerveja estocada nos bares já terá ficado avinagrada.
No primeiro lockdown por lá a medida de jogar cerveja pelo ralo já havia sido adotada.
Mal começaram a se recuperar do prejuízo, os pubs agora se vêem às voltas de novo com o problema.
São os danos impensáveis e imprevisíveis desta pandemia!
3a-feira, rastreio de procedência da cevada utilizada pela InBev
O consumo consciente e ecologicamente correto é cada dia mais moeda de troca no mercado mundial.
Saber a procedência dos produtos, como eles foram cultivados ou produzidos. Se houve uso de mão de obra escrava no processo.Se são orgânicos fazem parte do interesse do consumidor.
E não só isso, são fatores determinantes para a escolha por este ou aquele produto.
Atrás desse consumidor consciente é que a multinacional AB Inbev colocou em uso, por enquanto na Europa, da tecnologia Blockchain para rastrear toda a cevada que utiliza na fabricação das cervejas Budweiser, Stella Artois, Corona e Beck´s.
Por meio de um QR Code, o consumidor poderá saber aonde o insumo foi plantado, colhido e em quais condições ambientais.
Com isso a empresa pretende aumentar a confiabilidade de seus produtos e transmitir a imagem de transparência, um dos conceitos mais caros hoje para o consumidor em todo mundo.
4a-feira o assunto foi conservação da cerveja através de pasteurização
Hoje eu quero falar sobre pasteurização de cerveja.
O processo, descoberto por Louis Pasteur no século 19, consiste em submeter a cerveja, depois de pronta e envasada, a temperaturas mais altas para eliminar dela qualquer tipo de micro-organismo bacteriano.
É o mesmo processo por qual passa o leite e seus derivados.
Por um lado é um processo importante porque permite a conservação da bebida, principalmente em um país como o Brasil, de dimensões gigantes, onde a cerveja enfrenta verdadeiras viagens para chegar aos pontos de venda mais remotos.
Mas, por outro lado, a cerveja pasteurizada perde muitos dos aromas frescos dos lúpulos e maltes com os quais é produzida. Fica com gosto de cerveja velha, quase cozida.
Por isso, pasteurizar ou não a cerveja é uma decisão estratégica de cada cervejaria, que deve ser tomada de acordo com a proposta da empresa, com seu público e com o posicionamento de mercado.
As cervejas não pasteurizadas são chamadas de cervejas vivas.
Então, quando topar com essa expressão nas geladeiras dos pontos de venda você já sabe do que se trata!
Gostou dessa dica? Então não perca todas as outras que diariamente eu posto no meu instagram@fabiana.arreguy. Por aqui amanhã eu volto com mais novidades e dicas pra você!
Já na 5-feira lockdown e outros efeitos da Covid 19 voltaram a ser pauta
Durante a pandemia o consumo de cervejas em casa aumentou, de acordo com várias pesquisas de mercado.
A compra da bebida no varejo se aqueceu no período, uma vez que bares e pontos de venda com consumo no local ficaram fechados.
Por esse motivo está faltando embalagens para as cervejarias!
Sim! As garrafas de vidro se esgotaram no mercado e já há previsão de falta delas para atender a demanda de todas as cervejarias no Brasil neste verão.
O uso de latas, tendência que vinha crescendo entre as empresas, também pode ficar comprometido devido à escassez do alumínio utilizado na fabricação das embalagens.
Quem pode se dar bem diante disso é a Ambev, que acaba de inaugurar sua própria fábrica de garrafas e latas, aqui em Sete Lagoas.
Os pontos de venda que comercializam chopes, em growlers retornáveis ou plásticos, também podem ter as vendas aquecidas durante o verão.
Mas, se houver um novo lockdown no país, a exemplo do que já vem ocorrendo na Europa, a cervejinha nossa de cada dia em casa pode ficar bastante comprometida, hein?
6a-feira falamos das cervejas sem álcool e low cal
Com a chegada ao Brasil da Heineken Zero álcool, fica a expectativa de que logo, logo a Budweiser Zero aporte por aqui também.
Esse mercado tem sido incrementado no Brasil, com campanhas de mudança de padrões de consumo, principalmente incentivando o menor consumo de álcool.
A Budweiser Zero foi lançada nos Estados Unidos em julho último, com bastante estardalhaço por sinal, tendo como embaixador o ex-jogador da NBA, Dwyane Wade.
Além de sem álcool, a cerveja tem apenas 50 calorias, por isso um esportista como embaixador. É para esse público que ela tem sido direcionada.
Cervejas permitidas a qualquer tipo de público são a demanda atual em todo o mundo e cada vez mais veremos delas no mercado, podem esperar!
** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.