A violência contra a mulher é o tema abordado pela Cervejaria Dádiva, de São Paulo, neste Dia Internacional das Mulher.
No próximo dia 8 de março nada das bobagens comuns como cerveja rosa, flores de brinde, textos rasos sobre o papel da mulher no cenário cervejeiro.
Neste dia, a luta, que deveria ser de todos, para erradicar a violência contra a mulher, será lembrada com o lançamento de uma cerveja para incomodar.
E incomodar aqui não tem nenhum sentido pejorativo. É intencional o incômodo pretendido já a partir do rótulo:
O nome da cerveja vem coberto por uma tarja preta. Justamente para mostrar o silêncio que paira na sociedade sobre as várias formas de violência que a mulher sofre todos os dias.
“Buscamos hoje, sim, equidade de gênero – questão que nos é tão urgente e necessária – mas algumas mulheres ainda batalham pela simples sobrevivência.”, pontua Luiza Lugli Tolosa -sócia fundadora da Dádiva.
As campanhas de Dia das Mulheres da Dádiva, marca criada e gerida por uma mulher, sempre têm como mote o protesto contra as desigualdades de gênero.
+ leia aqui sobre outras campanhas promovidas por cervejarias
Neste ano, a ação questiona o silêncio pernicioso da sociedade diante da violência doméstica contra a mulher, que, no último ano, aumentou ainda mais no cenário de isolamento social decorrente da pandemia.
“O machismo age de forma muitas vezes silenciosa e naturalizada socialmente…
O que torna qualquer tipo de violência contra a mulher, seja ela psicológica ou física, um problema comunitário, uma responsabilidade de quem se cala diante disso….
Essa é uma luta que deve ser travada por todos”, explica Luiza.
A campanha do Dia das Mulheres proposta pela Dádiva neste ano pretende promover um debate social amplo e elucidativo sobre a violência contra a mulher.
Além de expor a responsabilidade de toda a sociedade de ajudar a quebrar o silêncio para motivar uma mudança efetiva.
“O nosso objetivo com a campanha é chamar as pessoas à responsabilidade e oferecer informação para que se discuta o assunto, além de apresentar canais de apoio às vítimas”, ressalta Luiza.
informações sobre a campanha, conteúdo sobre violência doméstica e indicações de projetos que apoiam mulheres que passam por esse tipo de situação podem ser acessadas aqui
** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.
Muitos assassinatos de mulheres são cometidos com assassinos (as) entorpecidos (as) com álcool de cerveja !
Ela se diz sensibilizada com a questão da violência mas é uma das promotoras do produto mais pernicioso e que potencializa a violência!! Ela lucra com a tragédia das mulheres que convivem com homens viciados em álcool!