A caminho de Santiago, no Chile, começo hoje um pequeno diário da Copa Cervezas de America, concurso que em 2016 chega à quinta edição. Esta é uma competição pela qual tenho um carinho especial, pois participei da primeira como juíza e não mais voltei, até a deste ano quando fui novamente convidada. O que mais me impressiona, na comparação entre a primeira edição, em 2011, e a deste ano, é o crescimento impressionante do concurso, com cinco vezes mais inscrições de cervejarias de toda a América Latina. Quando participei em 2011 eram pouco mais de 200 exemplares de cervejas concorrendo e agora serão mais de mil em julgamento.
Paralelamente ao concurso será realizada a Conferência de Cervejeiros Latinoamericanos, na qual palestras, mesas redondas e workshops vão promover a essencial troca de experiências de mercado. Em encontros como esse podem surgir belas e novas oportunidades de negócios. É através do capital social ampliado que se firmam parcerias importantes, isso é inegável.
Para os que costumam criticar os concursos, colocar em dúvida a idoneidade do trabalho dos juízes, repito algo que tenho dito inúmeras vezes: não somos pagos para julgar em qualquer um deles, fazemos esse trabalho porque gostamos, porque fomos treinados para ele, porque acreditamos no valor de uma ficha de avaliação honesta e sinceramente preenchida para retorno aos produtores, porque sabemos que a sinalização de uma medalha para o consumidor é importante. A troca de conhecimentos e experiências que se dá entre os juizes também é essencial para nossa formação profissional. Por isso pense melhor antes de criticar de forma leviana os resultados!
Ao longo da semana, durante minha estadia no Chile, vou atualizando por aqui as novidades, recheando de entrevistas feitas com cervejeiros e juízes participantes.
Desde já desejo boa sorte às cervejarias concorrentes e que venham as medalhas!!!!
** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.