Ouvir e ver Paul McCartney cantar em Belo Horizonte são a realização de um sonho que muitos jamais imaginaram poder viver. Pois aqui esteve o eterno beatle, reafirmando a paixão pelo quarteto que mudou os rumos do rock and roll para todo o sempre! Quatro é um número quase cabalístico para o estilo musical e da mesma forma para a cerveja. Assim como no rock os quatro rapazes de Liverpool mostraram que poucos elementos são inversamente proporcionais à qualidade, na produção da cerveja menos também é mais.
Guitarra, baixo, bateria e voz dão conta do recado e deixam legados que gerações e gerações vão cantar e ouvir repetidas vezes… All we need is love…
Malte, lúpulo, água e fermento produzem bebidas que serão tomadas e apreciadas no mundo todo, por séculos… All we need is beer…
É interessante pensar que são tantas músicas compostas por Paul, ou pelos demais beatles, que não existe pessoa no mundo que não se encante por pelo menos uma delas. Grande parte das composições do quarteto é simples e pode ser repetida por músicos que devem pensar: como pode uma composição assim ser eterna?
Tão interessante quanto é pensar que existem mais de 140 estilos de cerveja no mundo e dezenas deles são produzidos com apenas malte, lúpulo, água e fermento. Impressiona perceber que combinados de diferentes formas os ingredientes resultam em sabores, cores e aromas tão distintos. Há cervejas pálidas e transparentes; há ruivas e turvas; há marrons amargas; há marrons doces; há pretas com brilho vermelho; há pretas totalmente opacas
e por aí vai.
O que determina a diferença é a criatividade do mestre cervejeiro, que, assim como um músico, compõe a sua receita. Com tantas variações assim fica difícil pensar que não exista pelo menos uma cerveja agradável a qualquer paladar.
Já ouvi por aí que cerveja é obra de arte e, ao pensar sobre isso, percebo que de fato o é. Se na música três ou quatro acordes bem combinados formam uma canção imortal, na cerveja a combinação inspirada dos elementos também produz uma bebida inesquecível, capaz de agradar em cheio os nossos sentidos. São eles que não se deixam enganar e detectam quando colocamos na boca uma cerveja expressão de arte. Se tiver oportunidade procure experimentar uma cerveja diferente, inusitada, totalmente estranha ao conceito da bebida ao qual está acostumado. Você entenderá por que menos pode ser muito mais.
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