Acho tão engraçado quando escuto umas afirmações sobre determinadas cervejas. Fico pensando de onde a pessoa tira alguns conceitos que em nada correspondem à realidade. Uma clássica, já ouvi inúmeras vezes, é esta: “ gosto de cerveja forte”, ao que interpreto como uma preferência por cervejas mais alcóolicas. Mas aí, completando a primeira afirmação, a pessoa manda essa: “a escura, cerveja preta.” Pronto, foi dada a largada para a sequência de mitos.
Bem, vamos desfazer o primeiro: cor de cerveja nada tem a ver com ser forte ou ser fraca! Guarde isso, pois é a partir de tal conceito que discorro abaixo sobre uma das belas opções de refrescância para o calor doido deste verão.
Normalmente pensamos na cerveja geladona, dourada, servida naquela clássica tulipa, como a máxima opção para aliviar a quentura do tempo. E, no caminho inverso, rejeitamos as cervejas escuras, porque elas nos dão impressão de que vão nos aquecer. Desfaça essa idéia e escute o que eu digo: peça uma dry stout. Ou, sendo bem direta, uma Guinness clássica para variar. Preta, preta, preta. Mas leve como uma pluma ao descer pela garganta. Espuma em cascata, o que salta aos olhos pela beleza e atiçam ainda mais a sede. Corpinho seco, essa cerveja tem baixo teor alcóolico e uma carbonatação que pipoca na língua, dando aquela sensação de gelo que não passa. Não é doce, nada doce por sinal, o que é mais um ponto positivo, já que não enjoa. Uma delícia só. E ainda pode ser combinada com várias comidinhas leves, que tanto caem bem no verão.
A combinação mais propagada pelo mundo, originada na mesma Irlanda onde nasceu essa cerveja, é tomá-la acompanhando ostras! Pode parecer estranho aos ouvidos, ou paladar, de quem nunca provou. Mas ao colocar na boca o fruto do mar com seu gosto de sal marinho casado com os tostados do malte da Guinness é tão incrível a explosão de sabor, de frescor, de leveza, que o que nos resta a fazer é pedir mais uma ostra, e mais uma e mais outra até nos fartarmos.
A Guinness é a cerveja oficial da Irlanda. É com ela que se brinda o dia de St. Patrick.
É com ela que se faz um clássico happy hour, indispensável aos britânicos. E foi ela a introdutora do estilo Stout, até então não existente, pois é uma adaptação da Porter, uma das principais representantes da Escola Inglesa. Não tenha medo dessa cerveja preta! Se joga nessa opção e refresque o seu verão tropical. Vai valer a pena! Eu garanto.
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