A cerveja dos 122 anos de Belo Horizonte, que será produzida por um conjunto de cervejarias da Região Metropolitana de BH, foi desenhada em um workshop, no último dia 22 de novembro.
Durante o encontro, a história da capital mineira foi apresentada aos representantes de cada cervejaria participante, dando subsídios para a escolha do estilo a ser produzido, bem como de ingredientes que retratem as peculiaridades da cidade de Belo Horizonte.
Os cervejeiros foram reunidos em grupos, que sugeriram os ingredientes e um esboço de receita que os agregassem harmoniosamente.
Depois todas as sugestões foram postas em votação ( eu, que não pude estar presente nesse dia, enviei como sugestão a fruta pitanga, cuja árvore é comum em várias ruas da cidade).
Doce de leite, manga, melaço, café, novamente a pitanga, limão capeta, cachaça estavam entre os ingredientes sugeridos. Mas, no final ganharam manga e pitanga, que farão parte da receita de uma Farmhouse Ale.
O design do rótulo, que deve retratar de alguma forma a capital mineira homenageada com a cerveja, ainda está sendo produzido pela equipe de marketing da Wals e entrará também em votação pelos participantes do projeto. O nome da cerveja também não foi definido.
O que é o estilo Farmhouse
O estilo Farmhouse Ale é inspirado nas Saisons belgo-francesas e define aquelas cervejas feitas com elementos da estação. Como eram feitas nas fazendas , porque poderia ser utilizado o excedente das colheitas nas estações quentes, ficaram com o nome de Cervejas de Fazenda.
A produção da cerveja dos 122 anos
A brassagem ( produção) da cerveja dos 122 anos de Belo Horizonte está marcada para o dia 11 de dezembro, na fábrica do Ateliê Wals, com a presença das 18 cervejarias que toparam participar do projeto coletivo.
Eu estarei por lá participando e cobrindo esse dia histórico, para depois contar aqui como foi. Aguardem!
** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.
Cerveja com sabor de frutas é o fim da picada, nem na Europa elas são apreciadas; bebe-se um copo e já é o bastante para ficar enjoado.
Depende muito, Antonio, do estilo base. Na Bélgica se faz cerveja com frutas há mais de um século e elas são apreciadas em todo o mundo.
As cervejas Geusse, Lambic e outras, são realmente fabricadas há muito tempo, mas o público delas é muito reduzido, apenas para alguns aficionados: o mesmo acontece com as cervejas brancas de trigo (weissbier). No entanto, na França são muito apreciadas as panaches, que são uma mistura de cerveja com um refrigerante de frutas qualquer. Bebi umas cervejas de frutas nos EE UU absolutamente abomináveis, mas eu acho que você tem razão na aspecto das preferências pessoais, gosto é gosto.
Um abraço e boas cervejas.
França não é referência em Cerveja. Fica a dica.
Você é que se engana, a Alsácia produz cervejas desde a Idade Média e são reputadas de excelente qualidade; também a região de Nord – Pas de Calais onde a cidade de referência é Lille, é uma das grandes produtoras tradicionais de cervejas da Europa. Se você considerar a resto da França até que faz sentido, mas, nem todo francês é bebedor contumaz de vinho; a cerveja ganha disparado nestas regiões.
Eu citei as cervejas Lambic, produzidas na Bélgica, como referência em cervejas frutadas, porque elas são fabricadas pelos monges desde a Idade Média com as frutas regionais, tais como framboesa, quetsche, mirabeille, cereja e outras, pela simples razão da imensa disponibilidade dessas frutas em detrimento dos ingredientes tradicionais; são boas, porém a produção e consumo não chega nem em 1% do total.
No mais, prefiro uma boa pilsen ou uma pale ale; as IPAs estão bombando, mas o pessoal tem exagerado na dosagem do lúpulo.
Estou gostando da discussão saudável.
Grande abraço e excelentes cervejas pelo caminho.
Na Alemanha também fazem as Radlers, que também acho abomináveis. Mas o estiilo Saison ou Farmhouse comporta bem a adição de frutas frescas. Como bem lembrou, é questão de gosto mesmo.
Antônio Romano, normalmente quem está acostumado a beber Brahma, Skol, Antarctica, Original e afins, sempre estranha os sabores e aromas de cervejas artesanais.
Particularmente ADORO as boas Fruit Beers, geralmente ácidas e bem refrescantes, sendo uma ótima opção para dias quentes.
Pimanga, não… Pitmanga.
Esqueceram de um detalhe importante dos belo-horizontinos a tradição.
Então seria muito melhor uma fruta ou aroma que realmente atingisse a memória.
Doce de leite foi uma opção boa.
Mas a rapadura ou melaço também ficariam boas
Assim como jabuticaba, que no meu ponto é mais suave e menos enjoativa, mais fácil de combinar doque pitanga.
Pitanga doce e agradável só no semi árido não é comum aqui
Esqueceram de um detalhe importante dos belo-horizontinos a tradição.
Então seria muito melhor uma fruta ou aroma que realmente atingisse a memória.
Doce de leite foi uma opção boa.
Mas a rapadura ou melaço também ficariam boas
Assim como jabuticaba, que no meu ponto é mais suave e menos enjoativa, mais fácil de combinar doque pitanga.
Pitanga doce e agradável só no semi árido não é comum aqui
Cerveja com sabor de frutas é o fim da picada, nem na Europa elas são apreciadas; bebe-se um copo e já é o bastante para ficar enjoado.
Depende muito, Antonio, do estilo base. Na Bélgica se faz cerveja com frutas há mais de um século e elas são apreciadas em todo o mundo.
As cervejas Geusse, Lambic e outras, são realmente fabricadas há muito tempo, mas o público delas é muito reduzido, apenas para alguns aficionados: o mesmo acontece com as cervejas brancas de trigo (weissbier). No entanto, na França são muito apreciadas as panaches, que são uma mistura de cerveja com um refrigerante de frutas qualquer. Bebi umas cervejas de frutas nos EE UU absolutamente abomináveis, mas eu acho que você tem razão na aspecto das preferências pessoais, gosto é gosto.
Um abraço e boas cervejas.
França não é referência em Cerveja. Fica a dica.
Você é que se engana, a Alsácia produz cervejas desde a Idade Média e são reputadas de excelente qualidade; também a região de Nord – Pas de Calais onde a cidade de referência é Lille, é uma das grandes produtoras tradicionais de cervejas da Europa. Se você considerar a resto da França até que faz sentido, mas, nem todo francês é bebedor contumaz de vinho; a cerveja ganha disparado nestas regiões.
Eu citei as cervejas Lambic, produzidas na Bélgica, como referência em cervejas frutadas, porque elas são fabricadas pelos monges desde a Idade Média com as frutas regionais, tais como framboesa, quetsche, mirabeille, cereja e outras, pela simples razão da imensa disponibilidade dessas frutas em detrimento dos ingredientes tradicionais; são boas, porém a produção e consumo não chega nem em 1% do total.
No mais, prefiro uma boa pilsen ou uma pale ale; as IPAs estão bombando, mas o pessoal tem exagerado na dosagem do lúpulo.
Estou gostando da discussão saudável.
Grande abraço e excelentes cervejas pelo caminho.
Na Alemanha também fazem as Radlers, que também acho abomináveis. Mas o estiilo Saison ou Farmhouse comporta bem a adição de frutas frescas. Como bem lembrou, é questão de gosto mesmo.
Antônio Romano, normalmente quem está acostumado a beber Brahma, Skol, Antarctica, Original e afins, sempre estranha os sabores e aromas de cervejas artesanais.
Particularmente ADORO as boas Fruit Beers, geralmente ácidas e bem refrescantes, sendo uma ótima opção para dias quentes.
Pimanga, não… Pitmanga.
Que o álcool lhes seja útil até o último dia de suas infelizes missões.
Brindem à saúde com álcool enquanto podem.
Não vêm com etilenoglicol não né?