A pauta cervejeira desta última semana foi bem rica, cheia de novidades e informações práticas. Também tivemos iniciativas interessantes a serem seguidas . E,ainda, pudemos conferir a cotação da cerveja Amazônica.
Como um pequeno jornal cervejeiro cotidiano, a coluna Pão e Cerveja no rádio trouxe questões que têm sido a agenda no segmento.
Confira, dia por dia, a pauta cervejeira entre 14 e 18 de setembro
A Baden Baden, cervejaria de Campos do Jordão pertencente hoje ao grupo Heineken, criou vídeos interativos, em realidade aumentada. Por eles os consumidores podem acompanhar uma degustação dirigida de quatro de seus rótulos.
Os vídeos podem ser acessados pelo You Tube. Eles narram as características sensoriais das cervejas Cristal, Witbier, Golden Ale e IPA. Além disso mostram os aspectos que se destacam no aroma e no paladar.
As peças são em 360 graus e através do mouse o espectador consegue voltar o olhar para os detalhes que mais lhe chamarem atenção. São vídeos curtinhos, com pouco mais de 1 minuto cada um, e eu achei bem lindos.
Quer ver? Assista por aqui
Quarenta e cinco por cento de aumento no preço da cerveja Amazônica, da cervejaria Colorado. Este foi o índice de reajuste semanal, com base no índice de desmatamento da Amazônia.
Lembra que falei disso semana passada, não é?
A cerveja foi lançada em 3 de setembro, Dia da Amazônia, com a proposta de reajustar seu preço, para baixo ou para cima, de acordo com o Índice de Reajuste de Preços da Amazônia (IRPA).
Essa é uma métrica desenvolvida pelo MapBiomas. O método compara a média do desmatamento semanal nas últimas quatro semanas com o mesmo período do ano passado.
Assim, o preço inicial de venda da cerveja de 5,49 passou para 8,01. O valor vai funcionar como um termômetro para que nós tenhamos noção do quanto da Floresta Amazônica é destruído semana a semana.
Se baixar o preço, você já sabe, a preservação aumentou. Se aumentar, lamentavelmente, seremos testemunhas da morte lenta do maior santuário ecológico do planeta.
Cervejas especialmente produzidas para o público LGBT. A proposta é da cervejaria Minerva, do México, que produz, desde 2011, dois rótulos – Purple Hand e Salamandra.
As duas cervejas obedecem à categoria das Honey Beers, ou seja, com adição de mel. O novo lote das cervejas, com quinhentas caixas, já foi distribuído em Cidade do México, Guadalajara, Puerto Vallarta e Los Cabos.
Mas os países Colômbia e Japão também devem ser contemplados com as cervejas. Purple Hand foi batizada assim em memória a um fato ocorrido na Califórnia, em 1969. Naquele ano ativistas gays promoveram um ato contra o jornal Examiner, que havia publicado conteúdo homofóbico.
Para enfrentá-los, empregados do jornal jogaram tinta roxa contra os manifestantes. Estes usaram as roupas sujas de tinta como almofadas de carimbo, molhando suas mãos na tinta e espalhando mãos roxas por toda a cidade.
A cor tornou-se, por isso, oficial da luta LGBT.
Continua hoje, e vai até dia 19, a edição virtual do Festival Internacional de Cerveja e Cultura, o FICC. Chamado de FICC em Casa, o festival está sendo realizado 100 por cento em formato digital.
Mesmo assim, a programação de palestras, workshops, shows musicais, oficinas culturais foram mantidos.
Até mesmo a degustação de cervejas e comidas, um dos pontos altos do FICC em seu formato presencial, foi adaptada para acontecer em formato virtual.
Ao comprar os ingressos para participação nas atividades é possível comprar kits de cervejas, que são entregues ao participante em casa.
Hoje está programada uma live de cozinha show; amanhã tem live com show de blues e no último dia mais shows musicais.
O que for arrecadado com o evento vai ser revertido para o Instituto Viva Down e os projetos Salve a Graxa BH e Butecos do Coração.
Você já topou pela frente com alguma cerveja orgânica? Ficou curioso sobre como ela seria produzida? Aconteceu comigo.
Encontrei à venda, em um armazém de orgânicos, uma cerveja assim. E resolvi pesquisar o que faz com que uma cerveja possa ser chamada de orgânica.
No Brasil não há nada a esse respeito em nossa legislação, mas nos Estados Unidos existem diretrizes para nortear a questão.
Por lá, para ser classificada como cerveja orgânica a bebida precisa ter 95 por cento de seus ingredientes produzidos de forma orgânica.
Mas a bebida também pode ser classificada como apenas feita com ingredientes orgânicos. Neste caso, são necessários 70 por cento deles.
O Brasil tem apenas uma marca de cerveja 100 por cento orgânica. É a SteinHaus, feita com ingredientes cultivados por agricultores familiares da Serra Gaúcha.
A cervejaria pertence à Cooperativa Agropecuária de Produção e Comercialização Vida Natural – Coopernatural. SteinHaus é produzida em escala mínima, com métodos totalmente artesanais.
Fica aí a dica para quem procura consumir alimentos o mais ecologicamente corretos possível.
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