A mandioca, base alimentar do brasileiro desde sempre, agora é componente de cervejas no estado do Goiás.
Por iniciativa do governo do estado cervejarias foram contactadas para desenvolver um projeto de fomento à agricultura familiar.
A Secretaria de Estado da Retomada do Governo de Goiás fez a ponte entre os produtores de mandioca e as cervejarias. No primeiro chamado, Ambev e a cervejaria artesanal goiana Colombina atenderam.
E assim surgiu a linha Colombina Rensga.
Rensga é uma expressão muito utilizada pelos goianos para representar tudo o que os surpreende positivamente.
Desde que foi criada, há 7 anos, a Colombina tem dado holofotes aos frutos regionais do Cerrado, produzindo cervejas com cagaita, pequi, baunilha do cerrado, castanha de baru, entre vários outros.
A mandioca entrou no circuito a partir dessa proposta governamental, mas conversa perfeitamente com a filosofia da Colombina de valorizar a cultura gastronômica local.
“Vislumbramos com esse projeto um reforço dos valores defendidos pela Colombina, de priorizar o pequeno produtor no fornecimento de nossas matérias-primas.” explica Patrícia Mercês, CEO da Colombina
A nova linha Colombina Rensga traz em sua composição 16% de mandioca, que entra na receita, junto ao malte, como fonte de açúcar para as leveduras.
” Sensorialmente a presença da mandioca é praticamente imperceptível, não alterando no sabor ou aroma”, explica o Sommelier de Cervejas e sócio da Colombina, Alberto Nascimento.
O trabalho dos pequenos agricultores da mandioca utilizada na linha Rensga pode ser acompanhada pelo consumidor.
No rótulo das cervejas foi inserido um QR Code que permite rastrear a matéria-prima produzida em Goiás.
No caso da Colombina, a mandioca foi negociada diretamente com a Associação dos Agricultores Familiares de Bela Vista de Goiás (Afabev).
A parceria entre a cervejaria e a Afabev prevê a aquisição de uma tonelada de mandioca por mês.
A Colombina Rensga! chega ao mercado em duas versões: Lager e IPA, ampliando o atual portfólio de 20 diferentes cervejas em linha de produção atualmente.
A Rensga Lager leva em sua composição lúpulos nobres como o Saphir e o Saaz, que está presente na fabricação das primeiras cervejas do estilo Pilsen a serem produzidas no mundo.
Com teor alcoólico de 4,8% e amargor de 14 IBUs, resultou em uma cerveja bem fácil de beber, mas carregada de uma personalidade única.
Ja a Colombina Rensga IPA é uma cerveja de personalidade marcada pela complexidade aromática e pelo amargor bem inserido.
Os lúpulos escolhidos agregaram notas cítricas e de frutas amarelas, conferindo à bebida um amargor proeminente característico das IPAs, na casa dos 56 IBUs.
Seu teor alcoólico é de 5,6% e o resultado final foi uma cerveja equilibrada e muito aromática.
Ambas são disponibilizadas nas versões 600 ml e 355 ml, sendo que a Colombina Rensga IPA também ganhou a versão chopp.
Para este primeiro semestre a Cervejaria estima uma produção mensal de 8 a 10 mil litros dos dois novos estilos de Colombina.
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