Como todos sabem, eu venho falando de cerveja no rádio desde 2009. No início, meu público era praticamente todo formado por pessoas que já atuavam no segmento cervejeiro. Era um programa de nicho, aonde os players de um mercado em formação se reconheciam. No Pão e Cerveja ( então veiculado pela CBN BH e disponibilizado em podcasts para todo o país ), eu procurava mostrar ao mercado o que havia de movimentação nele, entrevistando pessoas do Brasil inteiro para contar que novidades estavam produzindo. Não havia assessorias de Comunicação especializadas no tema como hoje. E as cervejarias não contavam com setor de marketing formal. Assim sendo, as pautas eram levantadas e criadas por mim. Isso me fez ganhar algo muito importante: o conhecimento de quase todo mundo que atuava no segmento cervejeiro no Brasil. E o melhor, o reconhecimento deles também. No entanto, hoje eu entendo e percebo isso muito bem, era um programa que pouco atingia o público leigo, aquele que nunca havia ouvido falar em cerveja artesanal. Eu tinha reconhecimento dentro do setor, mas efetivamente não angariava novos consumidores para conhecer aquela novidade.
QUANDO A VIDA LHE PASSA UMA RASTEIRA, O QUE FAZER?
COMO FALAR DE CERVEJA SEM PARECER SER UM BEER CHATO
Mas, como diz o ditado: Deus ajuda a quem cedo madruga! Ainda em 2015 consegui oferecer o programa Pão e Cerveja para a Rádio CDL FM, também em Belo Horizonte. Eu já vinha escutando e acompanhando com atenção o desenvolvimento dessa rádio. Ela me agradava, porque tocava músicas legais, sem ter muita falação e utilizava um sistema bacana de intercalar as músicas com colunas especializadas em variados assuntos. Mas não falava de cerveja! Por que não levar o tema para lá? O proprietário e diretor Rodrigo Carneiro não demorou um dia para responder ao e-mail que lhe enviei, empolgado com a possibilidade da coluna ser veiculada em sua emissora. E assim,desde agosto de 2015 Pão e Cerveja passou a fazer parte da programação diária da Rádio CDL FM, porém com alterações em relação ao formato original. Por ser diária, a coluna passou a ter 1 minuto e meio de duração com três veiculações a cada dia. E passou a falar para público leigo, o que me desafiou enormemente a sair da minha zona de conforto. Tive de aprender a falar de cerveja para quem não conhece o tema. E não é que deu certo? Não existe segredo, a simplicidade no falar é a chave de tudo, é com ela que atingimos o público que nem sabia ter interesse no assunto. E mais importante, não dá para ser arrogante no ar! Não se pode parecer ser um beer chato! Listo aqui algumas das regras que me imponho para isso
1.Nunca copiar releases
Do contrário o seu conteúdo será o mesmo de todos os blogs que pipocam por aí. Não passa a menor credibilidade!
2.Escolher novidades que englobem qualquer tipo de público
Ficar falando com intimidade de estilos específicos para quem só ouviu falar de Pilsen é perder o interesse do público em questão de segundos
3. Não usar termos técnicos, ou pretensamente técnicos
Falar em drinkability, dar os nomes dos compostos químicos e flavors ou de variedades de lúpulo utilizadas é tão arrogante! Afasta seu interlocutor, que vai certamente julgá-lo um beer chato
4. Nunca criticar ou apontar defeitos em cervejas
Isso, além de aborrecido, é antiético! Desrespeitar publicamente o trabalho do outro é perder credibilidade junto ao público, acredite!
5. Nunca vender sua opinião ou aceitar fazer publicidade disfarçada
Falar bem de cervejas porque foi pago para isso é tão antiético quanto critica-la publicamente. Se foi patrocinado ou ganhou cervejas para falar delas, seja honesto com seu público e o avise sobre isso. Legitimidade só se conquista sendo honesto!
6 . Nunca sugerir ao público cervejas que ele não possa encontrar no mercado
Muitas vezes nos pedem sugestão de rótulos. Indicar cervejas que não são vendidas no Brasil só para mostrar que conhece muito é ridículo e é uma das maiores beer chatices que existem!!
7. Nunca desprezar uma dúvida que lhe reportem
É comum receber perguntas, às quais já respondemos um milhão de vezes. Pois ainda assim, responda de boa vontade, sem se colocar em posição superior por saber aquilo!
8. Não se vangloriar de seu conhecimento
Se exibir como personalidade cervejeira é cafona demais!! Seja simples e entenda que todos os dias aprendemos algo! Ninguém detém todo conhecimento sobre tudo!
Bom, esses são alguns dos preceitos que sigo em meu trabalho todos os dias. Posso lhes dizer que vem funcionando muito bem!
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E ouça aqui as colunas Pão e Cerveja veiculadas na Rádio CDL FM
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Hahaha...
A chata, grossa e ultrapassada da cerveja falando em não ser chata. Acorda Fabiana, aquela matéria sua criticando a certificação da nova geração de cervejeiros foi a gota d'água!
Será que vc consegue passar na prova?
Eu poderia apagar seu comentário, mas para que tirar a chance de outras pessoas desfrutarem de sua boa educação!Falou, pelo jeito, o legal, fino e vanguardista cervejeiro! Voe, Mauro! A propósito,minha crítica não é à certificação em si, mas a pessoas como você que a perseguem mais do que ao conhecimento e às boas maneiras. Fazer a prova foi sua grande vitória na vida?? Espero que esteja valendo muito a pena! Quanto a mim, não sinto falta dessa certificação e nem a persigo, afinal nunca precisei dela para provar competência. Já para você, que se sente tão capaz por ter passado na prova, que o mercado se abra por decreto.
O comentário do Mauro é a plena comprovação de que a Fabiana acertou em cheio na matéria em que criticou o mau uso que andam fazendo das certificações cervejeiras.
Em um país cartorial como o Brasil, basta ter um diplominha pra sair ofendendo e desmerecendo quem não é espelho. Uma pena.
Sabe, Maurício, uma vez que estou na mesma categoria de " ultrapassada" que o Garrett Oliver, acho que estou na rota! É como diz o poeminha: Eles passarão, eu passarinho!
Excelente!
Hahaha...
A chata, grossa e ultrapassada da cerveja falando em não ser chata. Acorda Fabiana, aquela matéria sua criticando a certificação da nova geração de cervejeiros foi a gota d’água!
Será que vc consegue passar na prova?
Eu poderia apagar seu comentário, mas para que tirar a chance de outras pessoas desfrutarem de sua boa educação!Falou, pelo jeito, o legal, fino e vanguardista cervejeiro! Voe, Mauro! A propósito,minha crítica não é à certificação em si, mas a pessoas como você que a perseguem mais do que ao conhecimento e às boas maneiras. Fazer a prova foi sua grande vitória na vida?? Espero que esteja valendo muito a pena! Quanto a mim, não sinto falta dessa certificação e nem a persigo, afinal nunca precisei dela para provar competência. Já para você, que se sente tão capaz por ter passado na prova, que o mercado se abra por decreto.
O comentário do Mauro é a plena comprovação de que a Fabiana acertou em cheio na matéria em que criticou o mau uso que andam fazendo das certificações cervejeiras.
Em um país cartorial como o Brasil, basta ter um diplominha pra sair ofendendo e desmerecendo quem não é espelho. Uma pena.
Sabe, Maurício, uma vez que estou na mesma categoria de " ultrapassada" que o Garrett Oliver, acho que estou na rota! É como diz o poeminha: Eles passarão, eu passarinho!
Parabéns Fabiana!
Acompanho seu trabalho desde a época da CBN BH e tenho certeza de que você contribui muito para o crescimento das cervejas artesanais no Brasil.
Abraço.
Brandão - Capitania Brewing Co.
Oi Brandão, você é sócio do meu ex-aluno Bayard, certo? Estão fazendo um belo trabalho com suas cervejas!! Vamos adiante, todos juntos!
Parabéns Fabiana!
Acompanho seu trabalho desde a época da CBN BH e tenho certeza de que você contribui muito para o crescimento das cervejas artesanais no Brasil.
Abraço.
Brandão - Capitania Brewing Co.
Oi Brandão, você é sócio do meu ex-aluno Bayard, certo? Estão fazendo um belo trabalho com suas cervejas!! Vamos adiante, todos juntos!
Excelente!